ÉTICA PROFISSIONAL

Os psicopedagogos devem seguir certos princípios éticos que estão condensados no Código de Ética, devidamente aprovado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, no ano de 1996.
O Código de Ética regulamenta as seguintes situações:
– Os princípios da Psicopedagogia;
– As responsabilidades dos psicopedagogos;
– As relações com outras profissões;
– O sigilo;
– As publicações científicas;
– A publicidade profissional;
– Os honorários;
– As relações com a educação e saúde;
– A observância e cumprimento do código de ética;
– As disposições gerais.

A PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA NO CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO – CEAP DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
A Psicopedagogia Clínica desenvolvida no CEAP tem como missão retirar as pessoas da sua condição inadequada de aprendizagem, dotando-as de sentimentos de alta autoestima, fazendo-as perceber suas potencialidades, recuperando desta forma seus processos internos de apreensão de uma realidade nos aspectos: cognitivo, afetivo emocional, e de conteúdos acadêmicos. O CEAP foi constituído em 1988, e desde então vem prestando serviço à comunidade.
Dentre as ações desenvolvidas pelos psicopedagogos no CEAP, pode-se destacar:
– Avaliar e diagnosticar as condições da aprendizagem, identificando as áreas de competência e de insucesso do aprendente;
– Realizar devolutivas para os pais ou responsáveis, para a escola, e para o aprendente;
– Atender o aprendente, estabelecendo um processo corretor psicopedagógico com o objetivo de superar as dificuldades encontradas na avaliação;
– Orientar os pais quanto a suas atitudes para com seus filhos, bem como professores para com seus alunos;
– Pesquisar e conhecer a etiologia ou a patologia do aprendente, com profundidade;
– Realizar os encaminhamentos necessários para sanar a problemática evidenciada;
– Oferecer cursos para capacitação docente e de Psicopedagogia Preventiva.

Para a prática diagnóstica das dificuldades apresentadas pelos aprendentes, são considerados os seguintes aspectos:
– Orgânicos e motores: dizem respeito à estrutura fisiológica e cinestésica do sujeito que aprende;
– Cognitivos e intelectuais: dizem respeito ao desenvolvimento, a estrutura e ao funcionamento da cognição, bem como ao potencial intelectual;
– Emocionais: ligados a afetividade e emotividade;
– Sociais: relacionados ao meio em que o aluno se encontra;
– Pedagógicos: estão incluídas questões didáticas, ligadas a metodologia de ensino e de avaliação, nível e quantidade de informações, número de alunos em sala, e outros elementos que dizem respeito ao processo ensino aprendizagem.

Cabe destacar que cada área avaliada, necessita de recursos, provas e testes específicos.
De acordo com BOSSA (2000), em geral, no diagnóstico clínico, ademais de entrevistas e anamnese, utilizam-se provas psicomotoras, provas de linguagem, provas de nível mental, provas pedagógicas, provas de percepção, provas projetivas e outras, conforme o referencial teórico adotado pelo profissional.
O psicopedagogo deve ser um profissional que tem conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreenda o quadro diagnóstico do aprendente, e favorecerá a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, com vista a superação das inadequações do aprendente.
É necessário ressaltar também que a atualização profissional é imperiosa, uma vez que trabalhando com tantas áreas, a descoberta e a produção do conhecimento é bastante acelerada.
No que diz respeito à Pedagogia, a relação que se pode estabelecer com a Psicopedagogia, é que ela representa uma das colunas de sustentação do emergente campo de conhecimento, assim como igual importância, tem a Psicologia e outras áreas de conhecimento que o permeiam.
A Psicopedagogia nasceu, especialmente, da necessidade de compreensão e atendimento às pessoas com dificuldades e distúrbios de aprendizagem, e ao longo de sua estruturação veio, e vem adquirindo novas perspectivas.

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